7 de abril – Dia do Jornalista

1235934_635817089772736_1049547240_n– Mãe, quando você quis ser jornalista?

– Filho, não foi desses sonhos de infância não. Sou de Libra. Dizem que é o signo da Justiça. Então, quando criança, dizia eu que queria ser delegada, juíza… Tinha eu, lá, uma vontade de dar conta dessas coisas da terra que mexem com os direitos das pessoas. Fico pensando que a perda do seu avô, quando eu tinha 8 anos, teve peso nesse movimento cá dentro de mim. Mas aí, na hora de assinalar o curso pretendido, no funil do vestibular, fui eu lá marcar “Jornalismo”. E a sua mãe, hoje, não se vê fazendo outra coisa nessa vida…

O diálogo se deu outro dia, quando eu e o herdeiro nos preparávamos para dormir. E me fez pensar um bocado sobre nossas escolhas profissionais e tantas outras que, vá lá, ditam os rumos de uma vida inteira. Embora tenha sido assim, meio que “no acaso” do dia da inscrição do vestibular da Universidade Federal de Goiás, nos idos de 1994, tenho convicção, hoje, de que não foi tão por acaso assim. Aquele desejo de “dar conta dessas coisas da terra que mexem com os direitos das pessoas” está no centro dessa profissão que amo, que dá a mim e aos meus o sustento diário e que me permitiu, até aqui, fazer muita coisa bacana e honesta.

Neste 7 de abril, Dia do Jornalista, “aquele abraço” pra tanta gente em quem esbarrei nessas quase duas décadas, boa parte delas hoje amigos do peito. Que haja espaço, cada vez mais, para que possamos ser profissionais éticos e comprometidos com a verdade e o bem estar social.

Foto: Deire Assis | Minha letra de jornalista

Deixe um comentário